Você já deve ter ouvido falar sobre as lawtechs. O termo é usado para definir as startups que atuam no meio jurídico. De acordo com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), que vem mapeando o ecossistema brasileiro de tecnologia jurídica no país, ao longo dos dois últimos anos, o número de startups neste setor cresceu em 300%. Hoje, o Brasil registra mais de 150 empresas oferecendo soluções tecnológicas para aprimorar o serviço jurídico. Conheça cinco delas:
Em meio à pandemia os negócios tem se reinventado, inclusive na área de direito. As startups que atuam no universo jurídico, chamadas de Lawtechs ou Legaltechs estão aproveitando o momento adverso e a tendência tecnológica para oferecem serviços que facilitam a vida dos usuários.
Nos últimos dois anos, o número de startups neste setor cresceu 300%, de acordo com a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L).
O Brasil registra atualmente mais de 150 empresas oferecendo soluções tecnológicas para aprimorar o serviço jurídico. O MT Econômico traz para você cinco startups do mundo jurídico em destaque. Clique nos links (nomes) de cada uma para conhecer mais.
A startup, criada em 2016 pelos empreendedores Ari Moraes, Gabriel Zanette e César Ferrari, busca simplificar os pedidos de indenizações e garantir os direitos de passageiros prejudicados com extravios de bagagens, overbooking, atrasos ou cancelamentos. Se o cliente ganha a indenização, é descontada uma taxa de 30% pela prestação do serviço. Caso contrário, a startup arca com os custos. A empresa ainda oferece um serviço de negociação expressa, para aqueles que não querem esperar.
A KOY concentra uma interface com 159 sistemas da justiça brasileira, entregando dados de jurimetria com mapeamentos e classificações. A plataforma também oferece recursos de gerenciamento de contratos, agendamento automático de atividades e interpretação de elementos jurídicos. De acordo com Karla Morais, uma das fundadoras, a empresa foi criada para facilitar a rotina dos profissionais.
Criada em 2016, a Sem processo tem como objetivo facilitar, com ajuda da tecnologia, as negociações de acordos entre empresas e advogados em casos jurídicos relacionados a direito do consumidor. Na prática, as companhias inserem em uma plataforma o processo judicial em curso e a startup conecta os advogados da duas partes. Pela própria plataforma, todas as negociações são realizadas por um chat, sem intermediários e audiências.
A startup, criada em 2016, realiza a busca, pré-análise e gestão de documentos e certidões. Através da tecnologia, ela otimiza a esteira de documentação de diversas empresas em diferentes segmentos, reduzindo o custo e o prazo com demandas de documentos, automatizando processos e tornando as etapas mais ágeis e inteligentes.
A empresa de tecnologia jurídica criou um software para melhorar processos de negócio das empresas. Por meio dele, as companhias podem acessar recursos de mecanismos de busca, workflow, motor de regras, inteligência artificial e análise de dados. O objetivo da startup é proporcionar ganhos operacionais e gerar redução de custos para os clientes.
Essas são apenas algumas das inúmeras inovações que estão sendo criadas e colocadas em prática no setor. O atual cenário está digitalizando o Direito mais do que nunca. Para saber mais sobre esse universo e como será a dinâmica entre os profissionais e clientes quando tudo isso passar.
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